A possibilidade de um ataque iminente de Israel ao Irã levou o governo dos Estados Unidos a preparar uma retirada parcial de funcionários de suas embaixadas no Oriente Médio.
Também pesou na decisão a ameaça iraniana de atacar as bases americanas na região caso fracassem as negociações de um novo acordo sobre o programa nuclear do Irã.
O presidente dos EUA, Donald Trump, tem ameaçado repetidamente atacar o Irã se as negociações sobre seu programa nuclear fracassarem. Nessa quarta-feira (11), ele disse que estava cada vez menos confiante de que o Irã concordaria em parar de enriquecer urânio, uma exigência norte-americana.
O ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, também disse na quarta-feira que o Irã retaliaria as bases norte-americanas na região se o país fosse submetido a ataques.
Os Estados Unidos têm presença militar no Iraque, Kuwait, Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos.
A próxima rodada de conversações está prevista para domingo.
Vigilância nuclear da ONU 5f1p21
Nesta quinta-feira, o conselho de governadores do órgão de vigilância nuclear da ONU declarou que o Irã violou suas obrigações de não produzir urânio para combustível de reator ou em níveis mais altos de refinamento para bombas atômicas.
Em resposta, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que o país não se submeterá à força e a nenhum tipo de pressão contra o programa nuclear. Segundo ele, o Irã está, na verdade, em processo de criação de um terceiro local para enriquecimento de urânio, e repetiu que o programa tem fins pacíficos.
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